Tchan, Tchan, Tchan, Tchan... a criança como protagonista de sua história

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Inhumas, Goiás, Brazil
Nós somos as acadêmicas: Clélia Bueno, Francielle Vieira, Helaine Socorro, Meirielly Alves e Tatiane Ramos, do 3º ano do curso de pedagogia da UEG – Unidade Universitária de Inhumas. Mediatizadas pelas educadoras, Márcia Menezes e Lindalva Pessoni,pretendemos com esse blog mostrar que com pequenas ações como brincar, o aconchegar, a troca de olhar durante o banho e a alimentação, podem fazer a diferença no desenvolvimento da criança.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Projeto: TCHAN, TCHAN, TCHAN, TCHAN... A CRIANÇA COMO PROTAGONISTA DA SUA HISTÓRIA.


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
CURSO DE PEDAGOGIA









TCHAN, TCHAN, TCHAN, TCHAN...
A CRIANÇA COMO PROTAGONISTA DA SUA HISTÓRIA.








INHUMAS-GO
2012
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
CURSO DE PEDAGOGIA

CLÉLIA BUENO
FRANCIELLE VIEIRA
HELAINE SOCORRO
MEIRIELLY ALVES
TATIANE RAMOS





TCHAN, TCHAN, TCHAN, TCHAN...
A CRIANÇA COMO PROTAGONISTA DA SUA HISTÓRIA.






INHUMAS-GO
2012
Tema
Criança como sujeito de direito.

Titulo
Tchan, tchan, tchan, tchan... A criança como protagonista da sua história.

Apresentação
O presente projeto “Tchan, tchan, tchan, tchan... A criança como protagonista da sua história” foi elaborado pelas acadêmicas: Clélia Bueno, Francielle Vieira, Helaine Socorro, Meirielly Alves e Tatiane Ramos, do 3º ano do curso de pedagogia da UEG – Unidade Universitária de Inhumas.
Os motivos que nos levaram a elaborar este projeto foram às vivências na educação infantil, onde percebemos que a criança ainda não é vista totalmente como sujeito de direitos. De acordo com os estudos teóricos realizados, percebemos que é preciso uma compreensão sobre a educação infantil: a criança deve ser reconhecida como um ser ativo e competente.
Percebemos que na creche o cuidar se sobrepõe ao educar e na pré-escola vimos que o educar prevalece sobre o cuidar, em que a questão de aprender, é vista como preparação para o ensino fundamental.
Com base nessas observações temos como objetivo buscar neste projeto a indissociabilidade entre o cuidar e o educar, enfatizando que as atividades de cuidado/educação devem garantir os direitos das crianças. Rosa e Lopes (2008, p. 63) “Brincando, a criança aprende a ser humana, solidaria, aprende a viver, a sonhar, a imaginar, a ter autonomia e a construir conhecimento sobre o mundo a sua volta”.
Justificativa
A educação infantil passou por algumas transformações ao longo do tempo e a tarefa de atribuir direitos as crianças percorreu um árduo caminho. Muitas dessas dificuldades foram por causa da lenta conscientização da sociedade sobre a necessidade de reconhecer as crianças como sujeito de direitos e um grande marco que diz respeito aos direitos das crianças foi a promulgação da constituição de 1988, no artigo: 227 que prevê a educação para as crianças pequenas, como uma opção da família e um dever do Estado. Essa conquista também foi reforçada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente na década de 90 que parte do pressuposto que toda criança e adolescente são cidadãos independentes de sua classe social.
De acordo com a LDB (9.394/96) o atendimento a criança de 0 a 6 anos de idade como primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento intelectual e social. De acordo com o documento do MEC-COED (1995) que estabelece critérios para atendimento em creches:
Nossas crianças têm direito à brincadeira; nossas crianças têm direito a atenção individual; nossas crianças têm direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante; nossas crianças têm direito a higiene e a saúde; nossas crianças têm direito a desenvolver a curiosidade, a imaginação e capacidade de expressão; nossas crianças têm direito a proteção, ao afeto e a amizade [...]. (apud: RECH, Ilona, 2006, p. 70).
Nessa perspectiva percebemos que a criança desde o berçário, deve ser considerada como sujeito de direitos. O educador precisa ter um olhar sensível diante dos seus gestos e expressões. Como diz Ostetto (2002, p. 191) “ao atender o bebê, o adulto não apenas lhe dá cuidado físico, mas o insere no mundo simbólico de sua cultura ao interpretar suas expressões, gestos, posturas.”
Mediante as vivências no berçário percebemos que o banho é um momento muito importante para a criança e para o educador, pois eles estão interagindo, nessa perspectiva buscamos referência em Schultz (1997, p. 342) que diz: “O banho deve ser um momento mágico e prazeroso para a criança e para o adulto que o proporciona”.
Seguindo a mesma perspectiva, pretendemos desenvolver este projeto para mostrar que com pequenas ações como brincar, o aconchegar, a troca de olhar durante o banho e a alimentação, podem fazer a diferença no desenvolvimento da criança. Como afirma Rosa e Lopes (2009, p. 62) “Cabe a nos, educadores, reconhecer a importância que exige na forma de expressão dos pequenos, valorizando cada gesto, cada sorriso [...]”.
No decorrer de nossas vivências nos sentimos instigadas a conhecer e aperfeiçoar a prática na pré-escola, que é outra etapa onde a criança de 4 a 5 anos se insere. Podemos observar que nesta fase a criança necessita também de brincadeiras, atenção e oportunidades para se descobrir. Durante a brincadeira o professor deve percebê-la como um ser ativo e autor de suas descobertas. Como diz Rosa e Lopes (2008, p. 63) “Brincando, a criança aprende a ser humana, solidaria, aprende a viver, a sonhar, a imaginar, a ter autonomia e a construir conhecimento sobre o mundo a sua volta”.
Nesse contexto observamos que a brincadeira propicia para a criança a descoberta, e os leva a imaginar e imitar atitudes que são referentes ao adulto, é importante que o educador haja como mediador e observador percebendo que o momento de brincar além de ser prazeroso, proporciona varias aprendizagens. Segundo Rosa e Lopes:
O olhar do professor, diante das interações, das experiências e das brincadeiras dos pequenos deve ser um olhar sensível que busca constantemente e que qualifica o vivido e o experenciado, que da importância ao fazer da criança. É esse olhar que torna o professor não somente um observador, mas um investigador, um pesquisador. (2009, p.64).
Diante destes questionamentos que foram citados, o nosso objetivo maior é resgatar e priorizar a criança como sujeito de direitos, dando atenção as suas necessidades, valorizando sua imaginação e criatividade, abrindo novos caminhos para seu desenvolvimento e aprendizagem, com a intenção de resgatar na educação infantil as brincadeiras, expressões, desejos e vontades das mesmas.
Objetivo Geral
  • Proporcionar as crianças situações significativas onde elas possam se sentir sujeitos de suas ações para ampliar suas relações afetivas e sociais.

Objetivos específicos
  • Promover espaços/situações para que a criança possa manifestar seus desejos, vontades, necessidades, desagrados e sentimentos por meio da linguagem corporal e oral;
  • Propiciar um ambiente acolhedor e seguro para a criança, possibilitando um pleno desenvolvimento físico, emocional e social;
  • Proporcionar atividades variadas realizando uma observação dos interesses e necessidades das crianças;
  • Promover o desenvolvimento de vínculos afetivos e de trocas com adultos e crianças fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação;
  • Desenvolver a autonomia durante as refeições e na escolha dos brinquedos que lhe agradam;
  • Descobrir o mundo sonoro à sua volta e valorizá-lo;
  • Ampliar progressivamente a destreza de deslocar-se no espaço (engatinhar, andar, correr, saltar, etc.);
  • Experimentar situações de interação com a música, a dança e outros movimentos corporais;


Área de experiência, atividades e situações significativas.
Este projeto será desenvolvido no estágio II onde será definido de acordo com cada campo: creche/berçário e pré-escola.

Recursos
  • CDs de Músicas;
  • Jogos;
  • Brinquedos;
  • Tintas;
  • Giz de cera;
  • Lápis de cor;
  • Atividades em grupo;
  • Objeto de higiene (escovinha de dente);
  • Vídeo;
  • E outros recursos que forem surgindo no decorrer da realização do projeto.

Cronograma



Maio

Junho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro
Elaboração do projeto.

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Execução do projeto creche – berçário.



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Execução do projeto pré-escola – 1º período.





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Avaliação
De acordo com Luckesi (1999, p.165) “A atividade de avaliar caracteriza-se como um meio subsidiário do crescimento; meio subsidiário da construção do resultado satisfatório”. Neste sentido o projeto será avaliado de forma continua a partir da participação, desempenho, cooperativismo e integração do grupo durante o desenvolvimento do mesmo. Portanto verificamos que no cotidiano tanto os atos simples quanto os mais complexos, a avaliação é subsidiada através da obtenção de resultados satisfatórios.
A avaliação é um momento do ensino de muita importância para o professor, pois é um meio de diagnosticar a realidade dos alunos. É muito mais importante para as crianças, porque através da avaliação que ela pode conhecer sua situação sendo ela a ultima etapa do processo ensino-aprendizagem.


Referências
FERREIRA, Maria Clotilde Rosseti. A necessária associação entre educar e cuidar. Pátio educação infantil. Ano 1 nº 1, Abril, julho 2003, p 10.
OSTETTO, L. E. Encontro e encantamento na educação infantil: partilhando experiências de estágio. Campinas: Papirus, 2002, p. 191.
RECH, Ilona Patrícia Freire. A hora da atividade. In: MARTINS FILHO, Altino José. Infância plural: crianças do nosso tempo. Porto Alegre, RS: Mediação. 2006, p. 70.
ROSA, Cristina Dias; LOPES, Elisandra Silva. Aventura de viver, conviver e aprender com as crianças. In: OSTETTO, Luciana Esmeralda (org). Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas, São Paulo: Papirus, 2008, p. 62-63 e 64.
SCHULTZ, Lenita Maria Junqueira. Professores de bebê. In: educativo. Goiânia: Dep. de educação da UCG. 1997 p.342.

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